terça-feira, 17 de maio de 2011

Conclusão - "Daniella Freitas" nº5

Concluí que os transgênicos são produtos de origem biológica (como por exemplo, a soja ou o leite) cujo código genético DNA foi alterado pela inclusão de um gene que codifica uma determinada característica, natural de uma outra espécie de ser vivo.
Há diferenças quanto ao grau do quanto foram geneticamente modificados, pela inclusão de um ou mais genes. Como a genética ainda é uma ciência recente, ainda não se sabe ao certo qual o mal que isto poderia causar, como por exemplo, descobrir que um gene interessante por diminuir a gordura em um produto fosse responsável também por produzir uma substância tóxica.
No começo, todos tinham algum preconceito, medo de usar os produtos transgênicos, mas após conhecerem melhor a história mudou totalmente. Os alimentos transgênicos vieram para ficar, pois por serem mais resistentes ao uso de herbicidas e agrotóxicos, os produtores vão direto procurá-los, pois assim teriam menos perda de produção e iriam economizar no uso de agrotóxicos, ou seja, eles saem no lucro.
É estimado que a área de cultivo deste tipo de variedades esteja com uma taxa de crescimento de 13% ao ano. A área total plantada já é maior que 100 milhões de hectares, sendo os principais produtores os EUA, Canadá, Brasil, Argentina, China e Índia.
Vários países europeus, entre os quais Portugal, a maioria dos países Sul Americanos, vários países africanos e asiáticos e a Austrália têm cultivado também milhões de hectares de culturas transgênicas. As culturas mais fortes são as de milho, soja e algodão.

Conclusão - "Carolina Dante" nº37

São alimentos/animais (etc) geneticamente modificados. Tudo o que forma os seres vivos é controlado pelo material genético, que é um grande conjunto de peças que definem as características de cada ser. O método de transgenia consiste na transferência de genes de um indivíduo para outro, sendo estes normalmente de espécies diferentes. Isso faz com que um indivíduo adquira características do o outro, sendo essas características positivas e/ou negativas.

Conclusão - "Felipe Ando" nº8

Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica. Em programas tradicionais de cruzamentos, espécies diferentes não se cruzam entre si. Com essas técnicas transgênicas, materiais gênicos de espécies divergentes podem ser incorporados por uma outra espécie de modo eficaz. O organismo transgênico apresenta características impossíveis de serem obtidas por técnicas de cruzamento tradicionais, Apesar de proibida a produção destes alimentos no Brasil, nada garante que o consumidor já não esteja comendo produtos transgênicos sem saber. Eles podem estar chegando a partir da importação de alimentos e matérias-primas de países como a Argentina e os Estados Unidos, que já cultivam e comercializam os transgênicos há alguns anos.

Conclusão - "Thalita Abrantes" nº31

Utilizando a engenharia genética, através da manipulação dos genes e o controle das características dos seres vivos, o ser humano pode modificar os genes de certos organismos e até mesmo transferir fragmentos cromossômicos de um organismo para outro.
Portanto, é possível injetar segmentos genéticos da espécie humana, responsável pela síntese do hormônio insulina no material genético bacteriano, induzindo a assimilação, transcrição e tradução de moléculas de insulina idêntica às produzidas por seres humanos normais. Sendo um tratamento com substâncias artificiais, sem qualquer malefício e contra indicação, quando prescrito e administrado à pacientes com diabetes.
As plantas transgênicas, também um outro caso de organismos geneticamente modificados, recebem genes de outros seres, até mesmo de bactérias, passando a produzir substâncias que anteriormente não fabricavam na natureza, conferindo resistência a herbicidas e pragas.
Aplicando esse princípio, é possível alterar o DNA de espécies vegetais, aumentando a produtividade e o enriquecimento nutritivo dos mesmos, com maior teor de vitaminas e proteínas. Um procedimento aplicado que resultou no chamado arroz dourado, contendo alta concentração em carotenóides (substância precursora da Vitamina A, em nosso organismo), ou ainda, em galinhas e outros animais com desenvolvimento precoce e substancial redução de gordura.
Contudo, essa técnica causa muita polêmica sobre o uso de certos tipos de cultivares agrícolas, e os danos ecológicos que um novo organismo possa causar ao ambiente. Pois um organismo com características supra-apuradas, pode adaptar e dissipar-se de forma desordenada, provocando desequilíbrios incalculáveis, colocando em risco espécies nativas. Além da preocupação quanto aos imprecisos efeitos carcinogênicos à saúde do homem, devido à conseqüente inserção e consumo de organismos transgênicos, nas refeições diárias de nossa nutrição.

Conclusão - "Dennis Wesley" nº7

Os transgênicos são organismos que recebem materiais genéticos de outros organismos. Esse material pode ser tanto uma sequência de DNA ou parte dele. A tecnologia utilizada para esse processo é chamada de DNA recombinante ou engenharia genética. Essas técnicas são utilizadas desde a década de 1970. Essa modificação é feita em genes que não se cruzariam naturalmente.
A transgenia é utilizada em diversos seres vivos como por exemplo: nas plantas isso serve muitas vezes para prolongar o seu ciclo de vida, pegando DNA de uma planta que viva mais e inserindo em uma que viva menos. Em animais possui vários propósitos, como por exemplo quando modificaram o DNA de uma bactéria de modo que ela produzisse insulina humana. E o principal e mais polêmico: a transgenia nos alimentos.
Nos alimentos, a transgenia é geralmente feita para evitar o uso de herbicidas, inseticidas e outros agrotóxicos que causam danos ao solo muitas vezes irreversíveis. Há controvérsias nessa área dizendo que com o ato de transgenia, os alimentos se tornam indigestos e até prejudiciais à saúde.
Em alguns países europeus, rejeitam a entrada de alimentos transgênicos por motivos tanto diplomáticos quanto econômicos.
Sem duvidas a transgenia é um grande marco histórico e cientifico, mas só é utilizável dependendo da visão de cada um. Uns prós e outros contras.
Na minha opinião, os transgênicos não deveriam ser utilizados, pois trazem riscos que não temos com alimentos naturais. Precisamos ter consciência e questionarmo-nos sobre tal utilização, pois o futuro do nosso planeta, por uma parte, depende disso.

Conclusão - "Victoria Araújo" nº34

Os transgênicos são organismos que contêm material genético de outros organismos, os transgênicos são estudados desde 1970, com a função de modificar ou combinar DNA de outros organismos, de forma que da maneira natural não aconteceria.
O processo transgênico é utilizado também para modificar o DNA de plantas e animais, utilizado para criar novas espécies, ou prolongar o tempo de vida desses seres.
Outro motivo pelo qual as plantas são modificadas, é para prevenir pragas, insetos, fungos, vírus, bactérias, entre outros, e para que esses seres exerçam uma nova função, além da que eles já exercem.
A modificação das plantas diminuiria a utilização de compostos como herbicidas, pesticidas, fungicidas e certos adubos, cuja acumulação pode causar sérios danos aos ecossistemas a eles expostos.
Os transgênicos tem recebido muitas criticas, pelas possíveis reações alérgicas que os alimentos geneticamente modificados podem causar aos seres que a consomem. Alguns países são contra a modificação de genes pelo fato de sua estrutura socioeconômica ser baseada na genética natural, e na produção de pesticidas e herbicidas, por isso são contra, que é o caso da Europa, que aceitando a condição da genética modificada teriam uma grande queda nas vendas de pesticidas e herbicidas, assim comprometendo seus negócios.
É utilizado o argumento da modificação genética ser a “solução” para a escassez de alimentos, assim acabando com a fome no mundo, pois com a modificação genética, mais alimentos seriam cultivados com menor tempo, mas estudos comprovam que a teria é nula, sendo que a fome no mundo está ligada, desigualdade social, desigualdade de distribuição de alimentos, etc...

Conclusão - "Guilherme Cioca" nº12

Os alimentos transgênicos podem durar mais tempo conservados que outros alimentos sem necessitam de conservantes, mas existem alguns problemas, como: a seleção natural pode fazer os outros alimentos morrerem por que os transgênicos são predominantes, e muitas pessoas têm aumento alergia ao comer esses produtos e podendo matar animais bom para o meio ambiente como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.
Estudam alguns tipos de pragas que atacam determinado vegetal, ao modificam esse vegetal para que ele fique imune a essa praga (insetos, fungos, vírus e outros), o uso de pesticida de pode ocorrer vários danos para o meio ambiente, por exemplo poluindo o lençóis de água.
Alguns países utilizam o rotulo de transgênico para avisar a população do produto que toda pessoa tem o direito de saber o que irá consumir, esse produtos podem ser fazer mal para a nossa saúde, pois ainda não sabemos os sintomas que podem ocorrer em nos seres humanos, mais foi pesquisado recentemente que foi testado em ratos de laboratório fazendo com que eles ficam com intoxicação nos rins e no fígado. Devemos olhar com cuidado um pouco pra ver se ñ vai ser prejuízo para nossa saúde também, pois não adianta ter esse tipo de comida a mesa e amanhã ser nosso enterro sem saber do que morremos.

Transgênicos - "Pontos positivos e negativos"

PONTOS POSITIVOS DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

Aumento da produção de alimentos
Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);
Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento

PONTOS NEGATIVOS DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

Aumento das reações alérgicas;
As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;
Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;
Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.
• Alguns países que cultivam alimentos transgênicos
• Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
• União Européia: tomate, canola, soja, algodão.
• Argentina: soja, milho, algodão.
No mundo todo, pesquisadores e cientistas estão desenvolvendo pesquisas sobre quais são as reais consequências da utilização de alimentos genéticos no organismo humano e no meio-ambiente. Consumidores de países onde já ocorre a comercialização de alimentos transgênicos exigem a sua rotulagem, assim como estão sendo feito com os orgânicos, para que possam ser distinguidos na hora da escolha do alimento.

ROTULAGEM DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

Um outro tema abordado quando se discute os alimentos transgênicos é o da rotulagem dos produtos. Todo o cidadão tem o direito de saber o que irá consumir. Por isto, a descrição da composição do alimento e o gene que foi inserido no produto, devem ser informados. Além dos rótulos dos produtos nacionais é necessário que sejam analisados os produtos importados produzidos através da biotecnologia.
No meio de todas as discussões, uma certeza reina entre cientistas, representantes do governo e da defesa do consumidor: é preciso investir em pesquisa e aprimorar os estudos.

Transgênicos - "Curiosidades"

Impacto na saúde humana/animal

Várias informações contraditórias têm sido lançadas de diversos setores quanto aos potenciais danos que os organismos transgénicos possam provocar nos seus consumidores.

* Em 1998, o investigador Árpád Pusztai e a sua equipe lançaram o pânico na Europa, ao afirmar que tinham obtido resultados que demonstravam o efeito nefasto de batata transgénica, quando presente na alimentação de urubus. Quando estes resultados foram publicados verificou-se que o referido efeito tinha sido devido ao transgene inserido nessas batatas ser de uma lectina, que por si só tem um efeito tóxico no desenvolvimento dos mamíferos. Estes investigadores sofreram pesadas críticas da classe política e da comunidade científica em geral. No entanto, ainda há alguma controvérsia quanto à interpretação dos resultados destes autores, opondo organizações não governamentais a alguns cientistas.

* Outro caso de um estudo acerca do potencial efeito de transgénicos na saúde pública foi o de Séralini et al. (2007). Estes investigadores reavaliaram estatisticamente dados publicados anteriormente pela multinacional Monsanto, e declararam que a alimentação de ratos com milho transgénico MON863 provocou toxicidade hepática e renal, bem como alterações no crescimento. A European Food Safety Authority (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) aprovou o MON863 para consumo humano na União Europeia, baseando-se nas conclusões dos estudos entregues pela Monsanto. A Autoridade concluiu que as diferenças encontradas no estudo de Séralini não eram biologicamente relevantes e que os métodos estatísticos utilizados neste estudo eram incorretos, pelo que não procedeu à reavaliação da aprovação. No entanto, até à data nenhum estudo científico foi publicado que tenha colocado em causa o estudo da equipa de Seraliny.

Esta discussão acentuou a polêmica sobre quem deve ser responsável pela avaliação do impacto deste tipo de produtos. O facto de algumas avaliações serem feitas pelas próprias empresas que os produzem tem levantado grande indignação por parte de organizações ambientalistas. O Painel OGM responsável pela avaliação dos transgénicos da European Food Safety Authority foi também criticado por vários Estados-Membros, casos da Itália e a Áustria, que acusam este painel de cientistas de parcialidade.

Polinização cruzada

* Uma das preocupações manifestadas em relação à utilização de plantas transgénicas prende-se com a possível polinização cruzada entre estas espécies com as existentes na natureza ou com culturas não modificadas. Vários estudos têm demonstrado que a existência de polinização cruzada é real, mas que diminui drasticamente com a distância à cultura transgénica. Abud et al. (2007), num estudo realizado no Brasil, demonstraram que após 10 metros de distanciamento entre plantas de soja transgénica e soja convencional, a polinização cruzada é negligenciável. No caso do milho, Ma et al. (2004) referem que essa distância é de aproximadamente 30 metros. Tais dados levam a que, para a plantação de uma cultura transgénica, tenha que ser respeitada uma determinada distância de segurança em relação às culturas vizinhas. Os investigadores defendem que esta distância deve ser avaliada caso a caso devido às diferenças no tamanho, peso e meio de transporte dos diferentes grãos de pólen.

* Uma outra controvérsia relacionada com a polinização cruzada foi a utilização da chamada tecnologia Terminator (em português Exterminador). Esta tecnologia baseia-se na adição, à planta em causa, de um gene que não permite a produção de pólen viável. A utilização desta ferramenta permitiria então a não propagação do pólen transgénico, evitando quaisquer cruzamentos com outras plantas. Esta acção das empresas de produção de transgênicos foi largamente condenada por ser vista como uma tentativa de evitar que os agricultores pudessem propagar as plantas por mais que um ano, obrigando-os a comprar novas sementes todas as temporadas

Alergenicidade

* Algumas das críticas que os transgênicos têm recebido têm a ver com a potencial reação alérgica dos animais/humanos a estes alimentos. O caso mais conhecido foi a utilização de um gene de uma noz brasileira com vista ao melhoramento nutricional da soja para alimentação animal. A noz em causa era já conhecida como causadora de alergia em determinados indivíduos. O gene utilizado para modificação da soja tinha como função aumentar os níveis de metionina, um aminoácido essencial. Estudos realizados verificaram que a capacidade alergênica da noz tinha sido transmitida à soja, o que levou a que a empresa responsável terminasse o desenvolvimento desta variedade.

* Mais recentemente, investigadores portugueses do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, e do Instituto Superior de Agronomia, entre outros, testaram a resposta alérgica de diversos pacientes à alimentação com milho e soja transgênica. Este estudo não detectou qualquer diferença na reação às plantas transgênicas, quando comparada com as plantas originais.

Fatores Socioeconômicos

* Grande parte das polêmicas originadas com a questão dos transgênicos está diretamente relacionada a seu efeito na economia mundial. Países atualmente bem estabelecidos economicamente e que tiveram sua economia baseada nos avanços da chamada genética clássica são contra as inovações tecnológicas dos transgênicos. A Europa, por exemplo, possui uma agricultura familiar baseada em cultivares desenvolvidos durante séculos e que não tem condições de competir com países que além de possuir grandes extensões de terra, poderiam agora cultivar os transgênicos. Para além disso, localizam-se em espaço europeu muitas das empresas produtoras de herbicidas/pesticidas, que são naturalmente peças importantes na aceitação ou não de variedades agrícolas que possam comprometer os seus negócios.

* É também utilizado o argumento de que o cultivo de transgênicos poderia reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas, nomeadamente cereais. Porém, muitos estudos, inclusive o do ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Amartya Sen, revelam que o problema da fome no mundo hoje não é ligado à escassez de alimentos ou à baixa produção, mas à injusta distribuição de alimentos em função da baixa renda das populações pobres. Dessa forma questiona-se a alegação de que a biotecnologia poderia provocar uma redução no problema da fome no mundo.

Utilização de compostos químicos

* Argumentos a favor dos transgênicos incluem a redução do uso de compostos como herbicidas, pesticidas, fungicidas e certos adubos, cuja acumulação pode causar sérios danos aos ecossistemas a eles expostos. As organizações ambientalistas questionam se os benefícios da utilização destas plantas poderia compensar os possíveis potenciais malefícios por elas causados, como foi atrás referido.

* Um exemplo interessante são as culturas baseadas na tecnologia Bt, resultante de um melhoramento por transgenia (incorporando genes da bactéria Bacillus thuringiensis) que confere à planta uma proteção natural a larvas de certos insetos, tornando praticamente desnecessário o controle destes por meio de pesticidas normalmente neurotóxicos, de alta agressividade ambiental, que em culturas não transgênicas são utilizados em larga escala. Tem sido posta em causa recentemente se esta tecnologia afetaria também insetos não-alvo, como abelhas e borboletas. No entanto, têm sido publicados alguns artigos científicos demonstrando que os insetos não-alvo são mais abundantes nos campos de plantas transgênicas do que nos campos convencionais sujeitos a pesticidas. Mas recentemente, um estudo de uma equipe de investigadores da Universidade de Indiana descobriu que o pólen e outras partes da planta de milho transgênico Bt são lixiviadas para os cursos de água perto de campos de milho até distâncias de 2 km, apresentando efeitos de toxicidade na mosca-da-água, que é um alimento importante para organismos superiores dos ecossistemas aquáticos, tais como os peixes e anfíbios.

Transgênicos - "Polêmica!"

Atualmente existe um debate no senado federal de serra leoa bastante intenso relacionado à inserção de alimentos geneticamente modificados (AGM) no mercado. Alguns mercados mundiais, como o Japão, rejeitam fortemente a entrada de alimentos com estas características, enquanto que outros, como o Norte e Sul-Americanos e o Asiático têm aceito estas variedades agronómicas.

Desde 2004, após seis anos de proibição, a União Européia autorizou a importação de produtos transgênicos. No dia 2 de março de 2010, a União Européia aprovou o plantio de batata e milho transgênicos no continente, após solicitações dos Estados Unidos. A batata transgênica será destinada para a fabricação de papel, adesivos e têxteis. O milho atenderá a indústria alimentícia. Cada país da União Europeia poderá ser responsável pelo cultivo transgênico em suas fronteiras em votação marcada para o meio do ano.

Transgênicos - "Prevalência de culturas geneticamente modificadas"

É estimado que a área de cultivo deste tipo de variedades esteja com uma taxa de crescimento de 13% ao ano. A área total plantada é já superior a 100 milhões de hectares, sendo os principais produtores os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil, a Argentina, a China e a Índia. Vários países europeus, entre os quais Portugal, a maioria dos países Sul Americanos, vários países africanos e asiáticos e a Austrália têm cultivado também milhões de hectares de culturas transgênicas. As culturas prevalentes são as de milho, soja e algodão, baseadas principalmente na tecnologia Bt.

Transgênicos - "Alimentos Transgênicos"

São alimentos cujo embrião foi modificado em laboratório, pela inserção de pelo menos um gene de outra espécie. Alguns dos motivos de modificação desses alimentos são para que as plantas possam resistir às pragas (insetos, fungos, vírus, bactérias,...) e a herbicidas. O mau uso de pesticidas pode causar riscos ambientais, tais como o aparecimento de plantas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água. Porém, deve-se ressaltar que o uso de herbicidas, inseticidas e outros agrotóxicos diminui imensamente com o uso dos transgênicos, já que eles tornam possível o uso de produtos químicos corretos para o problema. Uma lavoura convencional de soja pode utilizar até 5 aplicações de herbicida, enquanto que uma lavoura transgênica Roundup Ready (resistência ao herbicida glifosato) utiliza apenas 1 aplicação.

Transgênicos - "Aplicações"

A aplicação mais imediata dos organismos transgênicos e dos organismos geneticamente modificados em geral é a sua utilização em investigação científica. A expressão de um determinado gene de um organismo num outro pode facilitar a compreensão da função desse mesmo gene.

No caso das plantas, por exemplo, espécies com um reduzido ciclo de vida podem ser utilizadas como "hospedeiras" para a inserção de um gene de uma planta com um ciclo de vida mais longo. Estas plantas transgênicas poderão depois ser utilizadas para estudar a função do gene de interesse mas num espaço de tempo muito mais curto. Este tipo de abordagem é também usado no caso de animais, sendo a Drosophila melanogaster mosca da fruta um dos principais organismos modelos.

Em outros casos, a utilização de transgênicos é uma abordagem para a produção de determinados compostos de interesse comércio, medicina ou agronómico, por exemplo. O primeiro caso público foi a utilização da bactéria Escherichia coli E.Que foi modificada de modo a produzir insulina humana em finais da década de 1970]] Um exemplo recente, já em 2007, foi o facto de uma equipe de cientistas conseguir desenvolver mosquitos bobucha resistentes ao parasita da malária,através da inserção de um gene que previne a infecção destes insectos pelo parasita portador da doença.

O que é Transgênese?

Transgênicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contêm materiais genéticos de outros organismos. A geração de transgênicos visa organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. Resultados na área de transgenia já são alcançados desde a década de 1970, na qual foi desenvolvida a técnica do DNA recombinante.

A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.