terça-feira, 17 de maio de 2011

Conclusão - "Thalita Abrantes" nº31

Utilizando a engenharia genética, através da manipulação dos genes e o controle das características dos seres vivos, o ser humano pode modificar os genes de certos organismos e até mesmo transferir fragmentos cromossômicos de um organismo para outro.
Portanto, é possível injetar segmentos genéticos da espécie humana, responsável pela síntese do hormônio insulina no material genético bacteriano, induzindo a assimilação, transcrição e tradução de moléculas de insulina idêntica às produzidas por seres humanos normais. Sendo um tratamento com substâncias artificiais, sem qualquer malefício e contra indicação, quando prescrito e administrado à pacientes com diabetes.
As plantas transgênicas, também um outro caso de organismos geneticamente modificados, recebem genes de outros seres, até mesmo de bactérias, passando a produzir substâncias que anteriormente não fabricavam na natureza, conferindo resistência a herbicidas e pragas.
Aplicando esse princípio, é possível alterar o DNA de espécies vegetais, aumentando a produtividade e o enriquecimento nutritivo dos mesmos, com maior teor de vitaminas e proteínas. Um procedimento aplicado que resultou no chamado arroz dourado, contendo alta concentração em carotenóides (substância precursora da Vitamina A, em nosso organismo), ou ainda, em galinhas e outros animais com desenvolvimento precoce e substancial redução de gordura.
Contudo, essa técnica causa muita polêmica sobre o uso de certos tipos de cultivares agrícolas, e os danos ecológicos que um novo organismo possa causar ao ambiente. Pois um organismo com características supra-apuradas, pode adaptar e dissipar-se de forma desordenada, provocando desequilíbrios incalculáveis, colocando em risco espécies nativas. Além da preocupação quanto aos imprecisos efeitos carcinogênicos à saúde do homem, devido à conseqüente inserção e consumo de organismos transgênicos, nas refeições diárias de nossa nutrição.

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